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04/03/2021

Freya

O nome de Freya originou, em inglês, o sexto dia da semana (Friday), dedicado ao planeta Vênus. Ela representa a essência do amor e da sexualidade, conhecida por sua intensa vida amorosa e seus inúmeros amantes, embora também tivesse um marido.

Freya também era a chefe das Valquírias, as amazonas celestes que recolhiam as almas dos guerreiros mortos em combate, afirmando assim, sua atuação como uma deusa da morte. Como deusa do amor, ela era revenciada como a mais bonita das deusas nórdicas, vivendo em um vasto palácio, para onde eram levados as almas dos guerreiros. Era de lá que ela saía em sua carruagem dourada puxada por gatos, o que a tornava, também, Senhora dos Gatos, como a deusa egípcia Bast.

Como Senhora da Magia, Freya era a padroeira dos xamãs e das “volvas”. Elas eram sacerdotisas que praticavam “seidir”, uma complexa forma de magia extática e sexual, de projeção astral e de técnicas oraculares usando runas, cuja magia Freya ensinou ao deus Odin. Freya tinha um poderoso talismã, o colar mágico de Brisingamen, confeccionado magicamente pelos gnomos, que lhe dava acesso à Árvore do Mundo e domínio sobre os elementos e os seres elementais.

FAUR, Mirela. O Anuário da Grande Mãe. São Paulo: Gaia, 2001