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Vênus de Jomon

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Descrição Geral

Descrição do Produto: produzido em cerâmica fria

Dimensão: 18cm (altura), 9,5cm (largura), 5cm (comprimento) / Peso: 375g

Informações adicionais: A Vênus de Jomon é uma das mais antigas e fascinantes representações do sagrado feminino na história da humanidade. Criada por volta de 3.000 a.C., durante o período Jomon (14.000 a.C. – 300 a.C.), no atual território da província de Nagano, no Japão, essa estatueta de argila foi descoberta no sítio arqueológico de Tanabatake, na cidade de Chino. Considerada um Tesouro Nacional, ela é preservada e exibida no Museu de Arqueologia de Togariishi.

Com cerca de 27 cm de altura, a Vênus de Jomon apresenta formas exuberantes — quadris largos, seios volumosos, ventre saliente — características que evocam claramente a fertilidade, a maternidade e a abundância da terra. Seus olhos ovais e fechados, o semblante sereno e o corpo adornado com entalhes sugerem uma postura ritualística, espiritual ou meditativa. Ela está nua, mas revestida de simbolismo.

Diferente da deusa romana Vênus, seu nome foi atribuído pelos arqueólogos em referência à Vênus de Willendorf e outras figuras de culto à fertilidade da Pré-História europeia. No entanto, a Vênus de Jomon pertence a uma cultura única, com estética e simbologia próprias — parte do complexo xamanismo japonês e do profundo respeito pela natureza cíclica.

Teorias arqueológicas indicam que figuras como esta (dogū) eram utilizadas em rituais ligados à fertilidade, cura, proteção do lar ou da comunidade. Algumas delas foram encontradas intencionalmente quebradas e enterradas, o que sugere práticas simbólicas de “transferência de dor ou doença” para a estatueta, em um ato mágico de libertação.

Do ponto de vista antropológico, a Vênus de Jomon representa uma sociedade que provavelmente valorizava o feminino como força criadora e talvez até tivesse elementos matrifocais. A importância da mulher e da fertilidade agrícola pode ter sido central para esses povos, que viviam em íntima conexão com os ciclos naturais e os mistérios da vida e da morte.

Hoje, essa deusa silenciosa e ancestral permanece como um ícone da espiritualidade arcaica do Japão, evocando a ligação entre corpo e Terra, nascimento e eternidade. Ela é a Mãe da Floresta, a Guardiã da Semente, a Senhora do Barro — símbolo da sacralidade do feminino, da cura ancestral e da memória viva da humanidade.

Ficha técnica
Código24415
CategoriaDeusas e Deuses
Marca0036crvna
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