Loki - Dourado

Descrição do Produto: Produzido em resina.

Dimensões: 21,5cm (altura), 9cm (largura), 5cm (comprimento) / Peso: 494g

Informações Adicionais: Loki, o Deus Trapaceiro, Senhor das Transformações e do Caos Criativo, é uma das figuras mais enigmáticas e fascinantes da mitologia nórdica. Filho do gigante Fárbauti e da deusa Laufey, ele não pertence inteiramente nem ao mundo dos deuses Aesir nem ao dos gigantes Jotun. Sua natureza ambígua o torna um ser liminar — aquele que transita entre os reinos, entre a ordem e a desordem, entre a criação e a ruína.

Dotado de inteligência cortante, astúcia e uma língua afiada, Loki é conhecido por sua habilidade em mudar de forma, manipular situações e virar o jogo a seu favor — ou a favor dos deuses, quando lhe convém. Apesar de frequentemente causar confusão e conflitos, ele também salva os deuses em momentos críticos, mostrando que seu caos carrega a semente da solução, da renovação e da quebra de paradigmas.

Loki é pai de seres poderosos e simbólicos: Fenrir, o lobo do destino; Jörmungandr, a serpente que circunda o mundo; e Hel, a guardiã do reino dos mortos. Ele também gerou Sleipnir, o cavalo de oito patas de Odin, ao assumir a forma de uma égua — demonstrando sua fluidez de gênero e identidade, algo natural à sua essência de deus da metamorfose.

Apesar de seus momentos como aliado, Loki também é responsável por eventos catastróficos, como a morte do belo e amado deus Balder. Sua traição marca o ponto de ruptura com os deuses, levando à sua captura e punição. Preso em uma caverna com as entranhas de seu filho e o veneno de uma serpente pingando sobre seu rosto, Loki permanece acorrentado até o Ragnarök, o crepúsculo dos deuses.

Na batalha final, ele se libertará, liderando os exércitos do caos ao lado dos gigantes e de seus filhos monstruosos. Enfrentará Heimdall, o guardião da ponte Bifröst, e ambos cairão — encerrando o ciclo e dando início a uma nova era.

Loki é o fogo que transforma, o riso que desarma, a dúvida que liberta. Ele representa as forças da impermanência, da transgressão necessária, da liberdade de ser múltiplo, imprevisível e autêntico. Nos cultos contemporâneos, Loki é visto por muitos como uma divindade libertadora, que inspira a quebra de padrões limitantes, o empoderamento pessoal e a aceitação da própria sombra como parte vital do todo.